Filho de paciente denuncia PS na web após pedido de remédio sem receita

Eduardo Lagareiro diz que pai deu entrada em PS após suspeita de infarto. G1 entrou em contato com Prefeitura de Santos, que vai apurar o caso.
Homem fez denúncia na web após pai ser internado em Santos (Foto: Reprodução/Facebook)
O filho de um paciente internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Pronto Socorro Central de Santos, no litoral de São Paulo, usou as redes sociais para denunciar a situação pela qual o pai tem passado há cerca de uma semana. Segundo ele, além do parente ainda não ter recebido um diagnóstico preciso sobre o problema de saúde, familiares tiveram que comprar, sem receita médica, medicamentos para que o pai continuasse o tratamento, já que o hospital não tinha.
O G1 entrou em contato com a Prefeitura de Santos, que afirmou já estar apurando o caso. De acordo com a administração pública, todo e qualquer medicamento administrado a pacientes sob os cuidados durante o período de observação clínica dentro da unidade é de competência do serviço público e não há registro de falta de remédios.

De acordo com Eduardo Lagareiro, filho do paciente internado, o pai deu entrada no PS Central na tarde do dia 29 de janeiro, com sintomas do que seria um princípio de infarto.
"Levamos ele para o hospital e, de pronto, ele foi internado. Na segunda-feira (1º), ainda não tínhamos nenhuma resposta dos médicos sobre o que realmente tinha acontecido com o meu pai e a situação era bastante complicada, pois não tínhamos informação nenhuma", diz.
Eduardo ainda explica que seu pai foi transferido da emergência para a UTI na segunda-feira e que apresentou resultados de exames para conhecidos, para tentar detectar o que seu pai tinha, mas não obteve nenhuma resposta conclusiva.
Durante o tempo em que ficou internado, o paciente apresentou também problemas auditivos e uma das enfermeiras afirmou que o problema poderia ser por conta de cera no ouvido.
Na quarta-feira, uma das enfermeiras pediu para que a esposa do paciente fosse a uma farmácia e comprasse um medicamento para labirintite - doença que, segundo a família, o paciente nunca teve - sem receita médica.
"Quando recebi a notícia, fiquei indignado. Além de ter que comprar remédio na farmácia, ainda temos que conviver com a dúvida sobre o que meu pai realmente tem. Até agora, ninguém nos confirmou qual o real estado do meu pai", desabafa.
Pronto Socorro Central de Santos, no litoral de São Paulo (Foto: Reprodução/Tv Tribuna)
(G1)

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