EBOLA - Libéria ordena que trabalhadores não deixem suas residências

Presidente anunciou medida para evitar avanço do vírus Ebola; com mais de mil infectados, país é o mais afetado pela epidemia na África
MONRÓVIA - A presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, ordenou nesta segunda-feira, 1º, que os funcionários públicos e trabalhadores evitem deixar suas residências em um esforço para conter a evolução do contágio pelo vírus Ebola no país. Em declaração, Ellen ordenou que os trabalhadores de serviços não-essenciais não vão ao trabalho por mais um mês e assegurou que isso não afetará o pagamento dos salários. 
Escolas da Libéria, país mais afetado pela atual epidemia de Ebola na África Ocidental, já estão fechadas para evitar a reunião de um grande número de pessoas e o avanço do vírus. De acordo com o último levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), 1.552 pessoas já foram mortas pela doença entre 3.069 infectados. Somente na Libéria, país mais afetado, foram 694 mortes entre 1.378 infectados.
Na semana passada, a OMS estimou que o vírus possa matar até 20 mil pessoas antes do fim da epidemia. Na sexta-feira, 26, Senegal anunciou o seu primeiro caso da doença. Trata-se de um estudante que saiu de Guiné em direção a Dacar, capital senegalesa. Ele procurava tratamento para febre, diarreia e vômito, todos sinais de Ebola. 
Um profissional de saúde anda sob a chuva na capital da Libéria, Monróvia
Suécia. Autoridades de saúde da Suécia afirmaram nesta segunda-feira que o homem suspeito de portar o vírus não mostrou nenhum sinal da doença após testes realizados em Estocolmo. O sueco havia viajado recentemente para uma área de risco e foi levado ao hospital com febre. O tratamento do paciente continuará ocorrendo.
Estadão/AP E REUTERS

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