Justiça de São Paulo manda arquivar caso Pesseghini

Família tentava reabrir investigações com base em uma página no Facebook.


Família de policiais militares é encontrada morta dentro de casa, no bairro da Brasilândia, Zona norte de São Paulo - Reprodução/Facebook
A Justiça de São Paulo determinou o arquivamento do caso Pesseghini, informa reportagem desta quinta-feira do jornal Folha de S. Paulo. O juiz Renato Genzani Filho, da Vara da Infância, justificou a decisão dizendo que foi "absolutamente acertada" a conclusão da Polícia Civil sobre o caso – a de que o garoto Marcelo Pesseghini matou os pais, uma avó, uma tia-avó e, horas depois, cometeu suicídio.
Em junho, o caso foi transferido do Tribunal do Júri para a Vara da Infância e Juventude. Na ocasião, o juiz até então responsável pelo caso, Paulo de Abreu Lorenzino, concluiu que o júri não tinha competência para decidir sobre um caso cometido por um menor de idade.
A família do menino tentava na Justiça a reabertura das investigações. Para tanto, apoiava-se em uma página no Facebook criada para homenagear a memória do sargento da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) Luis Marcelo Pesseghini, pai do menino. Segundo os familiares, a página foi criada antes mesmo dos corpos terem sido encontrados – o que a tornaria uma prova nova no caso. O responsável pelo perfil, contudo, chegou a se manifestar, dizendo que a página pode ter sido alterada com base em uma já existente. Dessa maneira, o nome e conteúdo teriam sido modificados, mas a data de criação, mantida.
O juiz considerou frágeis os argumentos da família para pedir a reabertura das investigações. Segundo o jornal, se não houver fato novo que justifique a reabertura das investigações ou determinação de instância superior da Justiça, o caso será considerado extinto, uma vez que o culpado está morto. (Reportagem veja)

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